sexta-feira, 28 de maio de 2010

Há uma Cruz no fim do túnel !


"Há uma cruz no fim do túnel" (Paulo Brabo)
A cruz ainda permanece uma vergonha para muitos que, ao invés de tomarem como suficiente a imensurável Graça, preferem a dor do holocausto (ou sacrifício de tolo), tapando o sol com a peneira, tentando recompensar o pecado com auto punições desnecessárias.


Não há nada que possamos fazer para abater o preço que foi pago. "Está consumado". A dor que escreveu os versos mais densos e cruéis do poema da cruz não pode ser substituída. Não existem jejuns, orações, penitências, promessas, sacrifícios, lágrimas ou boas ações que nos justifique - somente a cruz nos limpa e erradica de nossa vida a morte que o pecado injeta em nossas veias.


A cada novo dia, o veneno da injustiça corre em nosso sangue e corrompe nossa fé - a não ser que estejamos vacinados com o Remédio do Calvário, o mesmo que pode transformar o mais vil criminoso em um homem de Deus, irrepreensível e justificado pela Graça Divina.

A gentileza de Deus em nos fazer limpos não é (e jamais poderá ser) inferior aos sacrifícios tolos que estão ao alcance de nossas mãos.

Somos pecadores, mentirosos, covardes, injustos, bobos, cafajestes, preguiçosos, cruéis, impacientes ou simplesmente HUMANOS. Mas o amor manifesto na cruz nos fez um com Àquele que consumou o sacrifício final, nos fez co-herdeiros daquele que venceu a morte para nos dar a vida, e vida em abundância e nos reconciliou com o Pai que não abre mão de nos amar.

Para nossa alegria, o que satisfará nossos corações não será ver o nosso próprio sangue derramado nas páginas sombrias de nossa vida, mas sim o cavalheirismo de um Deus, cujo amor não se pode medir.

A sua Graça nos basta.


Fonte:
T-7

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